sexta-feira, 25 de março de 2011

7 de Março de 2011

Um cientista da NASA afirma ter descoberto vida extraterrestre, através de fósseis microscópicos embutidos em meteoritos.

O astrobiólogo Richard Hoover do Marshall Space Flight Center afirma ter encontrado os restos mortais de algo muito parecido com cianobactérias - também conhecidas como algas azuis ou algas - em três meteoritos diferentes.

"As implicações são que a vida está em toda parte, e que a vida na Terra pode ter vindo de outros planetas", disse Hoover.

Não é a primeira vez que um cientista alega ter encontrado fósseis num meteorito. Em 1996, cientistas da Nasa disseram que identificaram micróbios fossilizados num meteorito, cuja origem acreditavam ser Marte. Mas essa prova foi muito contestada e, sem dúvida, estas últimas reivindicações também serão.





quinta-feira, 17 de março de 2011

Lua cheia de sábado será a maior dos últimos 18 anos

Este sábado será possível observar a maior lua cheia das últimas duas décadas.

No dia 19 de Março, a lua vai parecer invulgarmente maior, porque vai ficar tão próxima da Terra como não acontecia há 18 anos, explicou Rui Jorge Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

O fenómeno de aproximação da lua à Terra é designado perigeu e explica-se por a órbita deste satélite não ser circular, mas elíptica.

Apesar de os fenómenos de perigeu e apogeu (mais afastada) acontecerem todos os anos, 2011 é diferente porque a forma da elipse também se vai modificando; o facto de o perigeu coincidir com a lua cheia faz com que pareça mais próxima - de facto, estará a cerca de 356 mil quilómetros da Terra, enquanto em média está à volta dos 360 mil quilómetros de distância. Isto equivale a dizer que a lua parecerá 12% maior, à vista humana.



Quanto à influência que a aproximação da lua pode ter sobre a Terra, designadamente desencadear catástrofes naturais, como se tem especulado ao longo dos anos, os cientistas afastam completamente essa hipótese.

Segundo David Luz, investigador do Centro de Astronomia e Astrofísica, do OAL, a lua exerce influência sobre as marés. Apenas isso e nada de sismos, já que o "comportamento da Terra depende do movimento das placas tectónicas, que por sua vez depende do movimento do magma no interior da Terra. São fenómenos muito lentos e independentes do movimento da lua em torno da Terra".




 

terça-feira, 15 de março de 2011

Notícia: Digam “Olá!” à Kepler-11a: a estrela com cinco planetas mais próximos que Mercúrio do Sol

Chama-se Kepler-11 e está a 2000 anos-luz de nós. Mas mesmo assim, o telescópio Kepler conseguiu identificar à sua volta seis planetas junto à estrela, cinco dos quais estão tão próximos que completam uma volta em menos de 50 dias (Mercúrio demora pouco menos de 88 dias para completar o seu ano).


Sistema Planetário Kepler-11
 “Estes seis planetas são uma mistura de rocha e gases, e possivelmente incluem água”, disse em comunicado Jack Lissauer, astrónomo da equipa do Kepler da NASA, que trabalha no Centro de Investigação Ames, na Califórnia. “O material rochoso faz a maioria da massa dos planetas, enquanto os gases são responsáveis por grande parte do volume”, disse o cientista.

Os planetas chamam-se Kepler-11b, c, d, e, f e g, têm raios entre 1,97 e 4,52 vezes o da Terra.

Cinco dos novos planetas descobertos têm uma massa que oscila entre 2,3 e 13,5 vezes a da Terra e os seus períodos orbitais são inferiores a 50 dias, pelo que se encontram numa região que, em termos de referência, poderia caber na órbita de Mercúrio.

Candidatos a “Terra”

Os seis planetas têm uma densidade menor do que a Terra. Segundo Jonathan Fortney, outro autor do artigo, os dois planetas interiores têm uma grande quantidade de água, e os mais exteriores já têm uma atmosfera de hidrogénio e hélio.

Uma das surpresas a emergir desta descoberta é que a formação destes seis planetas teve de ser muito mais acelerada do que os teóricos previam: de apenas cinco milhões de anos. “A ciência divide-se na teoria e nas observações e as duas vão ter de bater certo. Esta é uma observação que dará muitas ideias e muitas restrições aos teóricos”, antecipou o cientista.

Juntamente com este seis planetas, o Kepler tem uma avalanche de novos dados, anunciou a NASA. Há 1235 planetas candidatos que precisam da ajuda de outros aparelhos para se confirmar se são realmente planetas. Cinco deles são do tamanho semelhante à Terra e estão na região habitável. Por isso, teoricamente, podem albergar vida. Agora, é esperar que haja uma confirmação.